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domingo, 20 de fevereiro de 2011


"  Férias que tanto amei
E que tanto tento guardar
Em espirais de dez matérias,
Em capas de material escolar.
Estranha memória de vidro
Do que fora não está mais,
Mas dentro, ilusionismo,
Do que persiste em lilás.
Cenas retidas, retinas,
Museu de cera, gratuito.
Ingresso de volta à rotina,
A vida, a imatéria fortuita.
São teimas do indelével,
Ondas na praia a quebrar.
Passeios, praia, farol,
Cenas que insistem em ficar.
Lampejos, pedaços de outrora,
Saudades passadas a limpo.
São giros, caleidoscópios,
Do que se recusa ir embora.
Espumas, pranchas, rochedos!
– Redija um texto: “Minhas férias”.
Neve, montanha, alpinismo…
E a vida voltando ao mesmo.  "
Pois é, a velha rotina voltando, boa sorte.

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